Inflação Mostra Sinais de Alívio, Mas Custo de Vida Permanece Elevado

CNN Indonesia

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 4,3% no acumulado dos últimos 12 meses, indicando um arrefecimento da inflação no Brasil. Esse resultado foi impulsionado pela redução nos preços dos combustíveis e pela estabilização do custo de alimentos básicos.

Relatórios contábeis de grandes varejistas, como Carrefour e GPA, mostram que as margens de lucro tiveram leve recuperação, devido à redução nos custos operacionais. Contudo, análises indicam que o consumo das famílias ainda não se recuperou plenamente, com a renda disponível impactada pela alta dos juros e pelos níveis elevados de endividamento.

Os dados econômicos mais recentes mostram que a inflação de serviços continua pressionada, com aumento de 7,2% no ano. Esse setor, tradicionalmente mais resiliente, tem enfrentado dificuldades para ajustar preços devido ao enfraquecimento da demanda. Por outro lado, bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, registraram deflação de 2% no trimestre.

Especialistas apontam que o Banco Central pode começar a reduzir a SELIC no primeiro semestre de 2025, caso a inflação continue dentro da meta. Essa perspectiva anima o mercado financeiro, com o Ibovespa acumulando alta de 4% no último mês, em meio a expectativas de melhora no consumo interno.

Conclui-se que, embora os sinais de alívio inflacionário sejam positivos, ainda há desafios estruturais que precisam ser enfrentados. Políticas públicas que incentivem a geração de empregos e o aumento da renda real serão cruciais para consolidar essa tendência.